domingo, 13 de junho de 2010

Os portadores de necessidades especiais


A mudança de concepção acerca da ação de ensinar e de aprender permitiu que a
educação, e particularmente o processo de escolarização pudessem incluir e integrar a
pessoa portadora de necessidades especiais no meio daquelas tidas como normais. Há cerca
de vinte anos atrás, quando se fazia referência sobre deficientes, referia-se àquelas pessoas
que apresentavam problemas ortopédicos, posturais, ou ainda as de baixo nível de aptidão
física, por exemplo. Por desconhecimento, “agrupavam-se” indivíduos com as mais variadas
condições que impediam a sua participação ativa e irrestrita nos programas comuns de
Educação Física.
Independentemente da situação da clientela, por volta da década de 1970, as atividades
de Educação Física Especial, também conhecida como Ginástica Escolar Especial (SE/CENP.
1981:11), eram planejadas e, implementadas, mas o que os dados indicam, não alcançaram o
resultado esperado devido a fatores tais como, a ausência de entendimento sobre a disciplina,
características das pessoas, ausência de recursos humanos e físicos. Atualmente, o programa
de Educação Física quer na escola ou fora dela, deve estar de acordo com as necessidades
de todas as pessoas incluindo-se, aquelas que necessitam de atendimento individualizado.
Dentre essas pessoas estão os cegos, os mudos, os que apresentam sobrepeso, os que
possuem distúrbios emocionais, os socialmente desajustados, os portadores de retardo
mental, os convalescentes, os cardíacos, os diabéticos, aqueles portadores de distrofia
muscular, de esclerose múltipla, os portadores de deficiências motoras específicas e os que
possuem problemas de percepção motora

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